sexta-feira, 3 de abril de 2009

Franchising é válvula de escape para a crise

Luiz Henrique do Amaral, diretor da ABF, foi eleito secretário-geral do Conselho Mundial de Franchising (WFC, em inglês). Quer promover o setor como ferramenta para geração de emprego em tempos de crise.

O Brasil se destaca no setor?

LHA: Sim, o país tem uma legislação federal muito positiva, que não tenta regular o mercado ou criar burocracia. Países com alta ou nenhuma regulamentação acabam inibindo o desenvolvimento de novos negócios.

Qual será seu foco no WTC?

LHA: Promover o franchising como ferramenta para gerar emprego. É uma válvula de escape. Nas crises, o setor cresce. Como grandes grupos demitem, aumenta o número de pessoas qualificadas e com capital para buscar nova alternativa profissional. A franquia é um negócio de baixo risco. Nos EUA, a associação do setor se queixa que o pacote do presidente Obama não contempla financiamentos para pequenas empresas. Elas poderiam abrir vagas.

Como avalia o Brasil?

LHA: O mercado está num momento de forte expansão. Cresceu 19,5% em 2008. O resultado é consequência de aumento da massa salarial e demanda por produtos e serviços de melhor qualidade. E também da boa administração dos negócios. Hoje, mais de 75 marcas brasileiras atuam no exterior, sobretudo em Portugal, Espanha, EUA e Angola.



Resumo:
Luiz Henrique Amaral, eleito secretário-geral do Conselho Mundial de Franchising, quer promover o setor como ferramenta para geração de emprego em tempos de crise.

Fonte: O GLOBO - Economia - Negócios & Cia

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