terça-feira, 31 de março de 2009

TECNOLOGIA: Explorer copia rivais com inteligência

CURITIBA (PR), 30 de março de 2009 - Desde o lançamento do Firefox pela Fundação Mozilla, em 2004, o navegador Internet Explorer (IE), da Microsoft, vem seguindo uma clara curva descendente. Era mesmo de se esperar que a próxima atualização fosse finalmente competitiva. E é - apesar de manter algumas idiossincrasias típicas da Microsoft.

A versão 8 final do IE, lançada há dez dias, está mais segura, traz novas experiências para o usuário comum da web, digere e melhora inovações dos concorrentes. O objetivo é mudar a direção da curva.

A maioria das novas ferramentas está um pouco escondida em ícones novos e nomes às vezes confusos. Veja o caso do que a Microsoft chama de 'aceleradores'. Eles não deixam a conexão mais rápida nem fazem a página carregar melhor no Internet Explorer. É uma função prática para acessar mapas, traduções e outras funcionalidades diretamente na página, sem precisar abrir novas abas ('guias', para o IE). A aceleração da navegação viria da economia
de cliques gerada pelo recurso.

Entre as funções apresentadas por concorrentes e absorvidas nesta nova versão está a navegação anônima, que a Google havia introduzido no Chrome. Mas a Microsoft colocou ferramentas corporativas, para os chefes proibirem funcionários de usar o recurso.

A teoria da empresa - e também o slogan do novo Internet Explorer - é que o programa deve servir à navegação da 'vida real'. Ela se baseia em estatísticas geradas pelo hábito dos usuários para concluir que 80% das pessoas navegam quase sempre pelos mesmos sites
e que a porta de entrada da web na maioria das vezes são os mecanismos de busca.

"A Microsoft não pensa em dominar a internet, só em fazer da experiência do usuário a melhor possível", diz Osvaldo de Oliveira, diretor de Serviços Online e Consumo da empresa. E, de olho no tal gráfico, a política da empresa não muda: o Internet Explorer 8 ainda vem incorporado ao Windows Vista.

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